
Doce conventual, à base de ovos e amêndoa.
Os Pastéis do Lorvão fazem parte da doçaria conventual portuguesa, tendo origem no Mosteiro de Santa Maria de Lorvão.
O Mosteiro de Santa Maria de Lorvão ou simplesmente Mosteiro do Lorvão, está localizado na vila de Lorvão, no concelho de Penacova, distrito de Coimbra.
Estes doces conventuais, à base de gemas de ovo e amêndoa, eram tradicionalmente oferecidos pelas monjas a hóspedes e pessoas que visitavam o Mosteiro de Lorvão.
INGREDIENTES:
460 g de açúcar
120 g de miolo de amêndoa
3 dl de água
12 gemas e 2 claras
2 c. de sopa de farinha
raspa de 1 limão
1 c. de chá de manteiga
Canela a gosto
PREPARAÇÃO:
Leva-se o açúcar e a água ao lume a fazer ponto de espadana; retira-se do lume e junta-se-lhe a amêndoa ralada ou moída (passada pela máquina) e a farinha. Mexe-se sempre e leva-se ao lume a levantar fervura.
Retira-se do lume e deixa-se arrefecer, juntando-se depois as gemas e as claras batidas. Por fim junta-se o limão e a canela.
Mistura-se tudo e deita-se a massa em formas untadas e polvilhadas com farinha. Levam-se a cozer em forno moderado e polvilham-se com açúcar em pó.
Apresentam-se habitualmente em caixinhas de papel frisado.
NOTA:
Açúcar no Ponto Espelho/ Ponto Espadana
Ponto de açúcar com 117 ºC de temperatura. É o ponto ideal para preparar baba de camelo ou para cristalizar fruta.
Preparação: Levar o açúcar ao lume, juntamente com a água, deixando ferver até atingir a temperatura de 117º C. Deixar escorrer a calda de uma colher de pau, se cair como lâminas como espadas (espadanas) ou fitas largas, a calda está em ponto espadana. (Temperatura 117º C.)